quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Ver (de) sejos

Ei poeta,
Você que grita versejos
Transpõe meus desejos
Carnais no papel.

Transforma então
O frio das horas vagas
O calor das horas pagas
Em encontros mais casuais.

Não me seduza
Através de seus versos
Ou poetise os gestos
Que não falam de amor - dor.

Me venha em doses mais mansas
Lentas e profundas
Mas não dentro das imundas
Garrafas de suas boemias.

Se o faz,
Em prazeres me deleito
Com a tequila me deito
E d(esperto) com o ébrio 'voyer'.

(Dayane Peixoto)

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