Ei poeta,
Você que grita versejos
Transpõe meus desejos
Carnais no papel.
Transforma então
O frio das horas vagas
O calor das horas pagas
Em encontros mais casuais.
Não me seduza
Através de seus versos
Ou poetise os gestos
Que não falam de amor - dor.
Me venha em doses mais mansas
Lentas e profundas
Mas não dentro das imundas
Garrafas de suas boemias.
Se o faz,
Em prazeres me deleito
Com a tequila me deito
E d(esperto) com o ébrio 'voyer'.
(Dayane Peixoto)
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
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