quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Réquiem ao Metalinguístico
Queria um dia nessa vida ser
Aquele cara, que de poeta chamam
Me embriagar na luz da lua e ter
A dor da ida de alguém que ama.
Escorrer nos punhos o prazer das horas
Por em palavras amantes e fragatas
Constantes sonhos sem vício ou demoras
Beijar o mundo voluteando cartas.
Como quem morre, vive, chora e canta
No sangue corre a trova, o verso, o mantra
Vendaval que sopra e nunca descansa.
E se um dia cansa, vem com o vento então
A alma e inspiração do tal que é poeta
Me venha aqui no peito cada réquiem verso
Que nele 'inda resta.
- Poema (27/01/2009) e desenho (08/03/2007) por Dayane R. Peixoto -
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